Subway

Enquanto o sistema metroviário de Nova York segue como o melhor do mundo, São Paulo dá um passo para trás. O governo desistiu de construir a estação do metrô Angélica diante da pressão dos moradores do abonado bairro de Higienópolis.

Como foi mesmo? Ah, é! Disseram que surgiria um público "diferenciado" (para não dizer miserável) por ali. O argumento do governo foi que a estação seria muito próxima de uma outra. Ok, concordo! Mas vamos, então, facilitar a vida de quem depende de transporte público?

Em Nova York, o prédio onde morei ficava exatamente a duas quadras de diferentes estações de metrô (Union Square e 8th). Isto, nem mencionar as estações que desembocam dentro do Madison Square Garden, do Museu de História Natural, do Rockfeller Center e por aí vai...

Mas parece que vem aí a Charles Muller, a logo prazo (bem longo). Será?
  

God bless America!

Osama Bin Laden está morto, afirmam os Estados Unidos. Mas por que não mostram as tais fotos do corpo? O mundo está inquieto e teme o terrorismo que ainda está por vir, tanto para os norte-americanos quanto para os seus aliados.

Hoje um amigo perguntou se presenciei algum sentimento de revolta na cidade, durante a temporada que passei em Nova York. As únicas manifestações que presenciei foram pró Libya e o descontentamento do povo com o sistema de saúde pública do governo Obama. Se no placar mundial, o presidente americano está ganhando de 1x0, para a alcançar a reeleição daqui a aproximados 2 anos, ele terá que armar uma estratégia tão assertiva para a saúde, quanto a que usou para deletar Osama. God bless America!

Time after time

Cheguei de Nova York na manhã do último domingo. Para a alegria dos que não curtem o calor, trouxe comigo um pouco do frio e da chuva - cenário que cobria Manhattan, quando a deixei no sábado ao meio-dia. Naquele momento, o que eu mais queria era chegar logo em casa. O meu tempo ali havia terminado. E o dinheiro também - voltei com U$ 1,00 na carteira e mais uns U$ 19,00 no Visa Travel Money (VTM), a maneira mas prática e segura de levar grana em uma viagem.

Tudo passou muito rápido, exceto na primeira semana em que um minuto parecia se multiplicar por dez. Adoraria que os demais dias tivessem sido mais lentos, mas o relógio correu e não sobraram tantos minutos que me permitissem postar aqui minhas impressões sobre a cidade. Tinha que correr o dia todo atrás delas para não perdê-las jamais da memória.

Sinto-me ainda super conectada à Big Apple, principalmente nesses primeiros dias em que narro empolgada minhas aventuras a todos os amigos que me perguntam como foi a experiência. Relembro de tudo como se o tempo pudesse me levar a todos os lugares aonde estive. Depois desse intervalo, agora estou aqui com todo o tempo do mundo para contar por onde andei, o que descobri, como fui na escola e na homestay e o que teria feito diferente.

Saudade

Todos os dias eu penso no meu pai e sinto um amor inexplicável. Anteontem e ontem, ainda mais, pois ele completaria 77 anos. 

Sempre fico imaginando como ele estaria fisicamente se estivesse aqui; o que falaria dessa minha viagem para os EUA, já que não era nada fanático por esse país. 

Pela segunda vez, venho a Nova York e lembro dele com uma saudade muito forte e fora de controle. 

Talvez porque esteja longe de casa, da família, das pessoas queridas.

Talvez porque ele esteja por perto e eu sonhe com ele esta noite. 

Talvez porque esteja mesmo na hora de voltar...

 

Off Broadway

Quem pensa que os musicais estão somente nos teatros da Broadway é porque ainda não conheceu o diner Ellen's Stardust (http://www.ellensstardustdiner.com/), que oferece muito mais do que pancakes, waffles, scramble eggs e bacon. Garçons e garçonetes que cantam e encantam os clientes enquanto os atendem, com uma performance incrível. O clima é total anos 50 e as músicas te embalam como se estivesse num filme como se estivesse num filme. 

Simplesmente fantástico e imperdível! Tem que ir!!!

Guardanapo personalizado do diner: já vem com recado.

Perfect Sunday

E depois da tempestade de ontem, hoje o sol apareceu com toda força, deixando aquele céu de brigadeiro. Friozinho e sol do jeito que eu gosto. O dia começou com banana walnut yogurt muffin e cafe au lait, no Angelique http://www.cafeangelique.com/, West Village. Great atmosphere, como dizem por aqui.

Meu bairro favorito

Desde pequena, adoro flores. Minha mãe conta que eu costumava chamar a filha da vizinha para pegar "fuzzi" comigo. Mesmo sabendo que o Cherry Blossom Festival começa no dia 30 de abril, fiquei horas no Brooklyn Botanic Garden (http://www.bbg.org/), no meio das cerejeiras, magnólias, tulipas e amores-perfeitos. Isso já foi um festival para mim!

Lovely

No final do dia, um drink no Meatpacking para fechar com chave-de-ouro o meu último domingo em Nova York. Já sinto saudade daqui...

Uma tarde no museu nos embalos de quarta-feira

Nova York hoje amanheceu gelada com muita garoa e vento. Dia ideal para visitar museus. Escolhemos o American Museum of Natural History, famoso pelos dinossauros. Nunca fui fã desse bicho, mas realmente o 4th Floor, onde eles ficam, é o lugar mais interessante do prédio, além da arquitetura exterior. 

Quanto aos outros três andares, fiquei meio decepcionada e deprimida em ver todos aqueles pássaros e animais empalhados, mas que, no final das contas, renderam boas fotos da visita que fizemos em apenas 2 horas. Resumindo, o passeio é perfeito para crianças, estudantes e para quem curte mesmo esse tipo de assunto.

Na verdade, quando saímos do museu e atravessamos o Central Park, debaixo de uma garoa fina, é que me dei conta de que o meu negócio aqui é andar pelas ruas. Mesmo com poucas cerejeiras e magnólias, o parque está lindo e esconde lugares incríveis como o das fotos abaixo:

A ideia de atravessar o parque surgiu quando decidimos ir ao Serendipity (http://www.serendipity3.com/main.htm) e, surpreendentemente, encontramos o John Travolta saindo de lá e se preparando para entrar no carro. Perdi a melhor foto, pois fiquei que nem tonta olhando para a cara dele, mas valeu mesmo assim.

John Travolta em pleno assédio dos fãs  

Fomos então experimentar o sorvete da casa, que é super aconchegante, toda transada e mistura loja com lanchonete. New Yorkers são habitués. Dica: divida o sorvete com alguém. Embora seja delicious, é gigante!

Menu do Serendipity

Strawberry Fields Sundae

Kim, the queen of "Priscilla queen of the desert"

Pode parecer pretensão o título deste post, mas fui mesmo uma estrela da Broadway por alguns minutos nesta noite. Wow! É que acabei de chegar do musical "Priscilla Queen of the Desert" http://www.priscillathemusical.com/, no Palace Theatre, onde aconteceu o que jamais poderia imaginar na minha vida.

Logo no início do segundo ato do musical, alguns integrantes do cast descem do palco e escolhem pessoas aleatórias para subir no palco. Adivinha? Fui uma das sortudas que a diva Jacqueline selecionou para dançar com ela a música "Thank God I'm a Country Boy". Não tive vergonha, simplesmente segurei a mão dela e fui, pensando: "OMG, vou participar do musical!" Gente, estou acrílica até agora!

Quem tiver com passagem comprada para Nova York, pode comprar já o ingresso, pois o espetáculo é imperdível, inesquecível, marvellous!!! Mesmo debaixo de chuva, saí eufórica do teatro. Nunca vi nada igual na minha vida.

Atores como Will Swenson (Tick/Mitzi), Tony Seldon (Bernadette), Nick Adams (Felicia) e a diva Jacqueline B. Arnold são impecáveis, assim como o figurino e a trilha, super up, que começa com "It's Raining Men". Veja aqui: http://www.youtube.com/watch?v=DlEaTASJohc

A cada ato imaginava fotos incríveis, mas infelizmente não permitem câmeras ou filmadoras. Cheguei a arriscar alguns cliques com o celular, sem flash, claro, mas como não tinha ninguém perto de mim registrando, desisti.  

Essa foi uma das melhores experiências que tive até agora em New York.
Qual será a próxima?

P.S.: agradecimento especial a Santuza e ao Samuel do STB, que me presentearam com o ingresso.
Sam, valeu a escolha do lugar, fundamental para a minha estreia on Broadway. :o)

Turistão

Meu finde começou já com vuco-vuco na Union Square, com o protesto for Libya. Muita gente, câmeras fotográficas e emissoras de TV. O movimento é bem forte aqui e caem matando em cima do governo.

Depois de presenciar a manifestação por uma causa justa, parti para outra muvuca: a Times Square.
Não gosto daquele lugar nos fins de semana. Melhor dizendo, acho que gosto dali só a noite, por conta das luzes. Aglomeração de pessoas comprando compulsivamente, no estilo 'Turistão', que nada tem a ver comigo, me assusta. Pronto, falei! Também não tem nada a ver com a Ana, a Raquel e o Fausto, meus companheiros de aventuras em NYC.
No caminho, acabei encontrando o 'divertoso' Naked Cowboy. O pobre rapaz não conseguiu tocar uma música inteira, devido ao assédio da mulherada. Por que será, hein?

Raquel, Ana, Fausto e eu: Turistão, não!!!

Realmente Nova York tem muita coisa barata. Quer dizer, nem tanta coisa assim, mas não tem jeito:  você sempre chega com algo novo em casa. Na primeira vez que vim, em 2009, isso me assustou um pouco. Agora, há duas semanas aqui, continuo espantada e fazendo contas para que o dinheiro do Visa Travel Money (VTM) seja suficiente até o final do mês.

Dica: se quiser estudar ou passear em New York,  guarde bastante dinheiro. A cidade é tão cara quanto São Paulo para comer e sair. Em contrapartida, o metrô te leva para qualquer canto da cidade e, de quebra, tem sempre um showzinho de talentos - hummm...vou sentir muita falta disso tudo.

Acabamos a noite no rooftop do 230 Fifith. Como o vinho que pedimos era praticamente um suco de uva e, sobretudo, os olhos da cara, tive que pedir o drink favorito.

Hoje, depois de um fabulous breakfast, fomos no flea market do Hell's Kitchen. Gostamos do lugar e da caminhada até lá pela 9th Ave, que tem vários lugares legais para sentar e bebericar algo. A Ana teve a sorte grande e comprou um colete de pele a la Carrie Bradshaw por apenas U$ 40. Ana, inveja branca!!!

Depois fomos ao Brooklyn e outra flea market na Union Square.

Bom, agora tem homework para fazer.
See ya!

Barzinho

Em Nova York é assim: vc planeja ir a um lugar e, no caminho, descobre várias coisas interessantes.
Achei que tivesse na rota certa para o New Museum e fui andando no sentido Sul de Manhattan. Quando percebi que estava errada, voltei e encontrei o 'Barzinho', que tem do cardápio os típicos caldinho de feijão e caipirinha.

Depois fiquei ziguezagueando as ruazinhas do SoHo até chegar na Bowery St., pois o objetivo inicial era conhecer o New Museum (http://www.newmuseum.org/) e o Freemans Restaurant (Rivington between The Bowery and Chrystie). O museu estava fechado e demorei pencas para achar o restaurante, ou melhor, o beco onde ele fica. Mas achei e parei apenas para um café.

Fachada do New Museum: a Primavera chegou!

Freeman Alley

Não permitem tirar fotos no interior do Freeman

Espaço para eventos corporativos e especiais. Hum, fiquei com vontade de entrar...

Little Cupcake

Uma loja tipo bazer de igreja. Brinquedos feitos com ferro. Bem legal!

Lojinha fofa no SoHo

P.s.: fiquei devendo o endereço do Barzinho...
Prometo que coloco depois.