Sabe por que ainda não escrevi poema algum para você? Porque você é poesia viva. Em você, as palavras não são escritas. São pensadas, guardadas, sentidas, ouvidas, faladas, amadas...
O seu olhar diz o que você não quer dizer. Você não diz o que quer dizer. Assim, seu beijo silencia a sua fala. Cala você e eu. Nossos pensamentos começam a falar e, então, o nosso corpo grita. Pensamos, olhamos e falamos, juntos, sem dizer o que queremos falar. Amanhece e anoitece e continuo gostando de ver o seu jeito sério com o meu gosto no seu e o seu gosto no meu. Falam por nós as silenciosas palavras molhadas.
sábado, janeiro 05, 2008
terça-feira, janeiro 01, 2008
Sozinha + champa + completa
Por Deus, páre, por favor, na próxima loja de conveniência!!!
Preciso comprar um champanhe! (Agredecia por estar em uma cidade como São Paulo que oferece tudo o que você precisa, 24 horas por dia, sete dias por semana. Buenos Aires seria assim também...Bom, se estive na capital argentina, o tom deste texto seria outro. Pelo menos era o que pensava no momento). Não se importou com o preço da garrafa. Simplesmente pagou por ela mais do que deveria. O essencial era fazer valer cada borbulha de esperança para o ano que acabara de nascer, mesmo que saboreadas sem companhia.
Pensara nas viradas anteriores que vira sozinha (mesmo que acompanhada), o novo ano chegar e se perguntava qual a diferença para este ano. Afinal, ela continuava sozinha, mesmo que acompanhada.
Concluiu que seria sempre assim, mesmo rodeada ou longe das pessoas que a amavam. Então, parou e pensou que deveria ser daquela forma. Mesmo passível de comparações, cada reveillon seria único, assim como cada ser humano. Neste, em especial, foi-lhe reservado a solidão. Obviamente e consequentemente por escolha própria. Uma doce sensação de estar sozinha invadia o seu coração. Sentiu-se melhor, não menos triste, mas conformada por estar somente com ela mesma, com seu coração, seus pensamentos incessantes e, claro, sua melhor companhia da primeira madrugada do ano: a taça de champanhe.
Feliz Ano Novo que brilha!
Preciso comprar um champanhe! (Agredecia por estar em uma cidade como São Paulo que oferece tudo o que você precisa, 24 horas por dia, sete dias por semana. Buenos Aires seria assim também...Bom, se estive na capital argentina, o tom deste texto seria outro. Pelo menos era o que pensava no momento). Não se importou com o preço da garrafa. Simplesmente pagou por ela mais do que deveria. O essencial era fazer valer cada borbulha de esperança para o ano que acabara de nascer, mesmo que saboreadas sem companhia.
Pensara nas viradas anteriores que vira sozinha (mesmo que acompanhada), o novo ano chegar e se perguntava qual a diferença para este ano. Afinal, ela continuava sozinha, mesmo que acompanhada.
Concluiu que seria sempre assim, mesmo rodeada ou longe das pessoas que a amavam. Então, parou e pensou que deveria ser daquela forma. Mesmo passível de comparações, cada reveillon seria único, assim como cada ser humano. Neste, em especial, foi-lhe reservado a solidão. Obviamente e consequentemente por escolha própria. Uma doce sensação de estar sozinha invadia o seu coração. Sentiu-se melhor, não menos triste, mas conformada por estar somente com ela mesma, com seu coração, seus pensamentos incessantes e, claro, sua melhor companhia da primeira madrugada do ano: a taça de champanhe.
Feliz Ano Novo que brilha!
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